Já é conhecido pelo empreendedor que o custo de um funcionário vai muito além do seu salário mensal, e o final do ano agrava essa situação, trazendo despesas e obrigações financeiras a mais e que, sem o devido planejamento, podem prejudicar todo o andamento da empresa.
Com a previsão do fluxo de caixa, controlando as entradas e saídas dos próximos meses e possuindo reservas para emergências, o empregador ficará preparado para lidar com as demandas extraordinárias e também com as previstas, como o 13º salário e possíveis desligamentos na equipe.
13º salário
Uma das principais e maiores responsabilidades previstas para o fim do ano é o 13º salário e os encargos trabalhistas desse pagamento. O valor do 13º corresponde à soma de 1/12 do salário de cada mês trabalhado ao longo do ano, variando de acordo com o registro em carteira do colaborador.
Horas extras, adicionais noturnos, bônus e comissões também devem ser considerados no 13º, que pode ser pago em uma única cota ou em duas parcelas.
Acerto de férias coletivas
Oferecidas simultaneamente aos trabalhadores, normalmente durante natal e ano novo, com no mínimo 10 dias de duração, sobre as férias coletivas incide também o pagamento a mais de ⅓ do salário correspondente ao tempo de férias.
Caso a empresa opte pelas férias coletivas, esse pagamento deve ser feito a todos os funcionários de uma só vez, gasto que deve ser estimado e programado.
Distribuição de lucros
Negócios que optam pela distribuição de lucros entre funcionários e sócios não tem uma data obrigatória para realizar essa divisão, mas caso seja feito nesse período, é mais um cálculo para a conta de final de ano.
Benefícios extras
Algumas empresas optam por realizar festas de final de ano, confraternizações, jantares e outros eventos para reunir a empresa e agradecer pelo ano.
Cestas básicas ou que ofereçam kit ceia de natal e outros são gastos que devem ser planejados e colocados na conta de final de ano.
Fonte: contabeis.com.br
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